Servo de Deus
EUSTÁQUIO MONTEMURRO

Nascido no dia 01/01/1857 na cidade de Gravina, sul da Itália, tornou-se sacerdote aos 47 anos de idade no ano de 1904, foi fundador de dois institutos religiosos: Os Pequenos Irmãos do Santíssimo Sacramento, iniciado em 1907 e das Filhas do Sacro Costato e de Nossa Senhora Das Dores, iniciado no ano posterior 1908.

Assim como aconteceu a muitos fundadores e fundadoras, também Pe. Eustáquio foi excluído de participar da vida das obras por ele fundadas; sendo assim se retirou voluntariamente no ano de 1914 na cidade de Pompeia, onde faleceu no dia 02 de janeiro de 1923.

Fez retorno a Gravina, sua cidade natal e lugar da fundação dos dois institutos, somente nos seus restos mortais que foram transladados de volta para lá e onde até hoje são conservados com veneração pelas suas filhas espirituais.
Pe. Eustáquio foi primeiramente um homem de Deus, de profunda vida interior e familiaridade intensa com a pessoa de Jesus alimentada por uma contínua oração.
Exercitou-se na vida consagrada, interior e profunda, passando muito tempo diante do Santíssimo Sacramento, enriquecendo-se ao calor do Sagrado Coração de Jesus, venerado e adorado em seu Lado Sagrado traspassado sobre a cruz. No coração de Jesus e na Eucaristia encontrou forças para enfrentar as dificuldades mais diversas e imagináveis.
Tornou-se homem de Deus no sacerdócio, depois de tê-lo sido como leigo cristão que se faz apóstolo no mundo e na profissão médica. Por 47 anos viveu sua fé como exemplo de leigo e de apóstolo; depois se tornou modelo de sacerdote, apaixonado pela salvação das pessoas e fiel a Igreja de Deus. Dedicou-se na instrução religiosa e na educação cristã da juventude mais pobre.
Para Pe. Eustáquio Montemurro o sinal do chamado de Deus foi a necessidade dos pobres. Ele se deparou com a pobreza em diferentes formas: pobreza material, pobreza espiritual e intelectual, pobreza moral e social, em ambientes profundamente marcados pela miséria e pelas injustiças.
Ele que era médico por profissão, encontrou-se com os pobres em sua vida e tornou-se seu servo, aceitando, por eles, o serviço na administração da prefeitura, a custo de humilhações e contradições.
O servo de Deus, Pe Eustáquio Montemurro, não pregou nem ensinou sobre a humildade e o seguimento de Cristo, mas viveu essas virtudes ao máximo, aceitando em silêncio a perseguição da parte daqueles que deveriam estar-lhe mais perto. Foi um exemplo de obediência e amor à Igreja, apesar das incompreensões vividas, ele foi a semente da Congregação das Missionárias do Sacro Costato, que sufocado na dor nela morreu. Contudo a árvore, por ele plantada, nasceu do seu testemunho e hoje floresce e dá frutos de vida onde esta se encontra presente!